QUEM SOMOS

Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus

A nossa Congregação nasceu em Portugal e foi ereta canonicamente a 25 de Março de 1931, na cidade do Porto, pelo bispo da diocese D. António Augusto de Castro Meireles. S. João Paulo II, aprovou-a, oficialmente, a 07 de Outubro de 1987, passando assim a Congregação de Direito Pontifício.

A Reparação é a dimensão essencial do nosso carisma. Toda a nossa vida tem que ser fundamentada em Cristo. Numa busca constante de amar como Jesus, podemos dizer: «para nós Reparar é Amar».” (cf, Const.6)

CARISMA E ESPIRITUALIDADE

Os nossos fundadores D. Moysés Alves de Pinho e a Madre Maria da SS.ma Trindade (Maria das Dores Paes de Sande e Castro), impulsionados pelo Espírito Santo, encontraram a sua inspiração e a sua vitalidade no amor do Senhor, simbolizado pelo Seu coração.

Daqui nasceu o carisma reparador-missionário que anima e orienta toda a vida duma Missionária Reparadora. É sobretudo no Evangelho e na Eucaristia que encontramos as insondáveis riquezas do Coração de Jesus.

 E porque o amor de Cristo nos envolve, intensificamos o nosso culto ao Sagrado Coração, embebendo-nos de zelo apostólico e provocando obras concretas, aptas a estender o Seu Reino sobre a terra.

Como consequência desta espiritualidade, a adoração reparadora, feita diariamente, constitui para a Congregação uma das notas mais características e um dos seus traços fisionómicos mais acentuados

APOSTOLADO

O espírito reparador lança-nos para a evangelização que é para nós um irradiar da vida interior e uma preocupação constante de anunciar a Boa Nova a todos os povos.

O mandato do Senhor, “Ide e ensinai”, está na medula dos ossos da Congregação, levando-nos a ações concretas quer no campo da educação da fé a todos os níveis, quer à realização de obras de caráter social e caritativo, concretizadas em jardins de infância, apoio ao domicílio, indo ao encontro das pessoas mais desfavorecidas, periferias de cada tempo e história, que de qualquer modo precisam duma ajuda moral, social e espiritual.

Atualmente a Congregação encontra-se em Portugal, Cabo Verde, Angola e Moçambique.

O nosso lema “Para mim viver é Cristo”, é um apelo contínuo e um indicador que anima o nosso modo de ser, estar e fazer na Igreja e para a Igreja. Em suma, podemos dizer: para nós, “REPARAR É AMAR”.

Maria Santíssima é considerada por todas as Irmãs como Mãe e Senhora da Congregação. Ela que foi corredentora com Cristo, pela sua vida ensina-nos a reparar ao mesmo tempo que é para cada uma de nós, a estrela da evangelização.

Ilustração Portuguesa, de 7 de Novembro de 1910, reproduziu uma gravura do Illustred London News, retratando a prisão das irmãs franciscanas, com a seguinte legenda: “Religiosas conduzidas para o Arsenal da Marinha, escoltadas por forças do exército e da marinha”

CONTEXTO ECLESIAL

IGREJA EM PORTUGAL – 1910-1931

A perseguição à Igreja, em Portugal, desencadeada depois da proclamação da República a 05 de Outubro de 1910, em que Bispos, Padres e Religiosos foram expulsos do País, bem como outros vexames à Fé, suscitaram, um pouco por todo o lado, um forte movimento de reparação.

As aparições de Fátima, em 1917, e a resposta tão generosa dos pastorinhos, ao convite para a reparação que Nossa Senhora lhes fez, logo na primeira aparição, ainda tornaram mais sensível esta necessidade de reparar.

Passados os primeiros anos de agressividade, começou o período de renovação e as Congregações religiosas começaram a regressar a Portugal. Entretanto, o culto ao Sagrado Coração de Jesus ia-se propagando, com o sentido de reparação que lhe é próprio.

A ideia da fundação de uma Congregação dedicada à Reparação-Apostolado, começou a crescer e a tomar consistência em algumas pessoas, animadas pelo zelo apostólico, imbuído de sentido do Evangelho.

Assim, um grupo de senhoras, desejosas de se consagrarem a Deus nessa linha de vida, dedicada à adoração reparadora e ao apostolado, juntaram-se no Porto, numa casa na Ramalda Alta, começando a viver em comunidade.

NOSSOS FUNDADORES

FUNDADOR

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O Provincial dos Padres Espiritanos, Padre Moysés Alves de Pinho, natural de Fiães, diocese do Porto, foi a pessoa escolhida pelo Bispo do Porto, D. António Barbosa Leão, para organizar e formar as primeiras candidatas à vida religiosa, nessa obra ainda em embrião.

O Padre Moysés começou com entusiasmo e regularidade a organizar a comunidade, mas, dadas as suas ocupações e responsabilidades de Provincial, sentiu um certo embaraço com esta situação, não sabendo onde ir encontrar quem viesse dar a devida formação para a vida religiosa das aspirantes, o que lhe parecia urgente.

FUNDADORA

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Vivia, por essa altura, em Lisboa, uma senhora, de nome, Maria das Dores Paes de Sande e Castro, contemplativa com alma missionária, que, enquanto não realizava o seu sonho de se fazer carmelita, pois os cuidados a dar ao pai idoso a isso a impediam, se dedicava à Juventude Católica. Teve conhecimento dessa obra nascente no Porto, consagrada à reparação e apostolado, essa ideia encantou-a. Numa das suas idas ao Porto, encontrou-se com o P. Moysés e falaram sobre a Fundação em causa e a possibilidade de fazer parte dela. O que veio a acontecer a 28 de Fevereiro de 1929.

FUNDAÇÃO DA CONGREGAÇÃO

O P. Moysés que reconhecera em Maria da Dores Paes de Sande e Castro uma boa formação e muitas qualidades, confiou-lhe a direcção dessa comunidade e a formação do pequeno grupo, ao que mostrou um único desejo que se rezasse o Ofico Divino.

Dois acontecimentos marcam o dia 28 de Fevereiro de 1929, Maria das Dores Paes Sande e Castro, entra na Fundação então nascente; e o grupo instala-se na Rua Oliveira Monteiro, actualmente Casa-Mãe da Congregação.

Madre Maria da Santíssima Trindade – nome que Maria das Dores escolheu para Profissão Religiosa – escreve: “Vinha como para uma festa. A palavra dificuldade não tinha para mim significação. Estava disposta a entregar-me de alma e coração, e sentia já amor de Mãe por aquelas que ainda não conhecia mas que iam constituir dali em diante a minha família religiosa. (Livro da fundação)

O Provincial dos Padres Espiritanos continuou como Superior Eclesiástico da pequena Fundação até à sua eleição para Bispo de Angola e Congo e S. Tomé, em 1932.

Nesta altura já a obra estava aprovada como Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus erecta canonicamente a 25 de Março de 1931, por D. António Augusto de Castro Meireles que, por morte do Bispo D. D. António Barbosa Leão, sucedera no governo da Diocese.

D, Moysés, após a ordenação de Bispo, não pode continuar à frente da Congregação, contudo, acompanhou-a sempre, como pai espiritual, dirigindo-se a todas as Irmãs, com frequência, através de circulares ou por ocasião das suas vindas a Portugal.

Maria das Dores Paes de Sande e Castro, que tomou o nome de Madre Maria da SS.ma Trindade, uma vez entrada em 28 de Fevereiro de 1929, sob a orientação do Sr. D. Moysés e em estrita colaboração começou a organizar a vida comunitária, estruturando-a em conformidade com o espírito e o fim que deveriam caracterizar a Congregação, ou seja, começaram a definir o próprio carisma: reparação.

Primeiras Constituições
Primeiro Conselho

Datas importantes da Congregação

Fundação da Congregação (1931)

Morte do Fundador (1980)

Nascimento e Ordenação Episcopal do Fundador (1883/1932)

Aprovação Pontifícia da Congregação (1987)

Nascimento da Fundadora (1885)

Morte da fundadora (1975)

Baptismo da Fundadora (1885)

Coração de Jesus